E lá estava eu diante daquela pista de skate, observando como os meninos e meninas iam e vinham e não colidiam e literalmente voavam e voltavam ao circuito. Me dei conta de que a pista de skate imita a vida que, mesmo frente à necessidade de agir com mais cautela diante de situações corriqueiras, é impossível ignorar os próprios #riscos que envolvem os sentimentos.
Quanto mais atento aos riscos na pista, menos o #skatista se machuca. Quanto mais sinceros e conscientes somos quanto aos nossos sentimentos, melhores são as nossas ações.
O skatista usa movimentos, sua agilidade corporal para desprender-se da pista e contrariar a gravidade, voando. Nossas relações com o outro, desde nosso nascimento, vão nos permitindo um relacionamento eficaz com seus pensamentos, suas emoções e suas histórias e levam a agilidade emocional.
É essa agilidade emocional que nos permite descolar de nossa força gravitacional que chamamos de #ego e voar usando a empatia que nos faz colocarmo-nos no lugar do outro permitindo ouvir o que este outro tem a nos dizer sobre nós mesmos.
E o skatista completa o circuito ileso e seu sorriso estampado no rosto, demonstra sua sensação de realização. Eu de cá suspiro aliviada ao ver todos os riscos ultrapassados e mais uma vez sobre meu skate, que chamo de vida, observo que a sensação de estar bem comigo é resultado de relações proveitosas com o outro. Assim, consigo me entender, saber o que realmente desejo, penso e sinto. O circuito da vida me pôs frente a frente comigo mesma e só assim pude me reconhecer e me auto enamorar com virtudes e defeitos, pois só assim posso reconhecer o caminho para o sucesso pessoal.
Qual o seu #EesporteRadical preferido?
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